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O que é demência e como atinge a população idosa?

O aumento da população idosa no Brasil segue o aumento da expectativa de vida. Já são mais de 28 milhões de pessoas acima dos 60 anos de idade - o que representa 13% da população do país. Neste cenário, é natural o aumento de casos de doenças típicas dessa faixa etária, como a demência. Trata-se de um termo geral para designar complicações neurodegenerativas que afetam a capacidade cognitiva e física.

A demência causada pelo envelhecimento é irreversível, caracterizada por processos degenerativos do cérebro e por questões genéticas e naturais do envelhecimento. É o caso das doenças Alzheimer, Creutzfeldt-Jakob, Huntington e Parkinson.

Os sintomas mais comuns se manifestam como perda da memória, confusão e desorientação mental, a ponto de não reconhecer familiares e amigos ou de esquecer sobre o dia, o mês ou o ano vigentes; dificuldades cognitivas, que envolvem leitura, fala, socialização, tomada de decisões, cuidados pessoais etc; alteração da personalidade e do senso crítico; falta de apetite e consequente perda de peso; incontinência urinária e fecal, entre outros.

Por não terem cura ou não desaparecerem com o tratamento da causa, as demências irreversíveis não têm orientação medicamentosa. As medicações apenas ajudam no controle e desaceleração da doença, reduzindo os danos na qualidade de vida. Os principais tratamentos são baseados em medidas comportamentais, como exercícios mentais e físicos, alimentação balanceada, banhos de sol e abandono de maus hábitos, como beber ou fumar. Recomenda-se manter ao máximo a rotina diária e a ambientação ao redor. Vale também as terapias de grupo, de toque e até a musicoterapia.

O apoio da família é fundamental. É preciso ser paciente, ficar atento e não deixar de garantir o acompanhamento médico do idoso. Além disso, amor e carinho não devem faltar!

Fonte: Medical Site

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