Demência e comprometimentos cognitivos
O envelhecimento é um processo natural do ciclo de vida. Nesse processo, ocorrem mudanças nas células e nos órgãos do nosso corpo, mas isso não significa adoecimento. É apenas uma nova etapa da vida!
Com a adoção de hábitos saudáveis – alimentação adequada, manter-se ativo fisicamente e preservando relações sociais – é possível viver esta fase com mais deleite. Por outro lado, o envelhecimento patológico apresenta fatores como estresse, sedentarismo, tabagismo, isolamento social e doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
No entanto, é preciso saber a diferenciação entre o que é ou não um envelhecimento saudável. É claro que, na terceira idade, é normal não ter uma boa audição ou memória, além de fraqueza óssea e muscular. O problema é quando os esquecimentos se tornam frequentes, interferindo na qualidade de vida e gerando um estágio de confusão mental, o que resulta na perda de autonomia.
No comprometimento cognitivo leve, há um considerável declínio cognitivo em relação ao estado anterior. Nesse estágio, a pessoa fica menos independente e precisa de ajuda para cuidar de sua vida financeira e administrar seus medicamentos, por exemplo.
Já no comprometimento cognitivo grave (também chamado de demência), o paciente sofre um declínio maior das atividades cognitivas, com a presença de “delirium”, que é um estado confusional agudo. As principais causas deste comprometimento são doença de Alzheimer e Parkinson, doenças vasculares, lesões cerebrais, doença de Huntington etc.
Independentemente de qual quadro de envelhecimento patológico o paciente se encontra, é fundamental ter o correto diagnóstico para prevenir uma possível piora ou para o acompanhamento necessário.
Fonte: Medical Site
11 de Novembro de 2021